Monday, March 21, 2011

Appleseed XIII - Trailer

Como o site oficial da nova série restringe o conteúdo, uma alma caridosa colocou o trailer no YT e é esse aqui:



E as primeiras impressões são boas.

Como está todo em japonês, pelo menos podemos conferir o visual e esse em relação aos personagens não parece ter mudado muito, assim como os dubladores parecem ser os mesmos dos dois filmes, Appleseed e Ex Machina. Não posso deixar de comentar que algumas cenas me lembraram outra produção do estúdio Production I.G., a série GitS: Stand Alone Complex. Como os dois trabalhos são adaptações de mangás escritos por Shirow Masamune, é impossível não comparar as duas obras.
A história ainda continua um mistério para nós que não falamos japonês mas a data de lançamento está chegando. É esperar para ver.

Monday, March 7, 2011

Tron Legacy

Tron Legacy é a continuação de Tron de 1982 e foi lançado em Dezembro de 2010 e escrito por Adam Horowitz e Edward Kitsis (dupla que trabalhou no seriado "Lost") e dirigido por Joseph Kosinski.


Tron foi lançado em 1982, mesmo ano de Blade Runner, e assim como o cyberpunk de Ridley Scott, teve recepção morna e acabou decepcionando nas bilheterias. Mas assim como BR, Tron se tornou cult e desde o começo dos anos 90 rumores circulavam da produção de uma sequência.

Não foi até 2008 que tais rumores ganharam vida e na San Diego Comic Con o primeiro teaser foi exibido e a continuação recebeu sinal verde da Disney.

A história: Kevin Flynn, o herói vivido por Jeff Bridges, desaparece e deixa um filho, Sam. Em Tron Legacy, Sam recebe pistas do paradeiro de seu pai e resolve ir atrás do velho maluco. E assim como no original, Sam descobrirá um novo mundo, uma nova fronteira; como disse seu pai, "bio-digital jazz".


O grande destaque do filme com certeza são os efeitos especiais e eles não decepcionam. A partir do momento que Sam entra no Grid, os efeitos tomam conta e a nós, a audiência, só nos resta sentar e curtir o filme pelo o que ele, no final das contas, é: pipocão dos mais divertidos.

Assim como o original, Legacy possui um roteiro sem grandes surpresas e é fácil adivinhar o que vai acontecer ao longo do filme e como ele terminará, o que é uma pena, pois o filme tinha potencial para ter um escopo maior (e melhor). Não que os roteiristas não tenham colocado boas idéias no papel; mas essas boas idéias, que na verdade são muitas, são pouco desenvolvidas.
Por exemplo, e o maior de todos, são os seres virtuais chamados de ISOs. Flynn diz que o surgimento de tais seres pode mudar todo o conhecimento que a Humanidade tem a respeito de Filosofia, Medicina, entre outras, chegando a falar sobre eles como o "milagre". Mas o filme não se importa muito em explicar o porque ou como tais seres possuem tal "habilidade". Nesse ponto, o filme carece de ser mais audacioso e imprevisível, o que é uma pena, por que todo o potencial de Legacy não é aproveitado.

Dito tudo isso, TL é legal e divertido de assistir, se você o fazer com o cérebro desligado.

Alguns pontos que merecem ser comentados

Os efeitos sonoros são excelentes, e estranhamente o filme foi indicado apenas aos Oscar de Edição de Som. Com certeza TL foi injustiçado nessas áreas porque a qualidade dos efeitos sonoros e especiais é alta e merecia mais reconhecimento. Esses efeitos ajudam dar vida ao filme, nas Disc Wars, na batalha dos lightcycles e em tantos outros momentos, como nas vozes dos programas, por exemplo.

A trilha sonora é um show a parte. Criada pelo duo francês Daft Punk, as músicas combinam perfeitamente com a ação do filme, e é de deixar empolgado qualquer um. Mais uma vez, a Academia cometeu injustiça com o filme e a trilha não recebeu indicação ao Oscar. Uma pena. Destaque para a música Derezzed.

Flynn e Tron
A atuação dos atores varia de qualidade. Bruce Boxleitner interpreta novamente Alan Bradley, personagem do filme original, e o ator traz consigo experiência e dignidade, apesar de aparecer pouco. Bruce também empresta as suas feições para o personagem Tron em algumas poucas cenas de flashback e apesar do personagem ser um ponto integral da trama, Tron surge em todas as suas cenas de capacete e não vemos o ator rejuvenescido, como aconteceu com Jeff Bridges.


Bridges por sua vez volta a interpretar Kevin Flynn, o mago da tecnologia do filme original, e seu contraparte virtual, o vilão do filme, Clu. Como Clu possui a aparência de um Bridges jovem, não é difícil de imaginar para onde foi boa parte dos 170 milhões de dólares do orçamento.


Bridges em Legacy ocupa a posição de coadjuvante de luxo, e alguns momentos surge meio apagado, mas só a sua presença e carisma já valem o filme. A fala mais legal do filme é proferida pelo ator, a já mencionada "Bio-digital jazz, man", e é fácil pensar em outro personagem também interpretado por ele, o maluco beleza The Dude do filme O Grande Lebowski.


Como Bridges fica apenas de coadjuvante, o papel principal fica para o ator Garrett Hedlund, que interpreta Sam, filho de Kevin.


Na minha opinião, Garrett é o ponto fraco do filme e acredito que isso se dá em parte pelo roteiro e em parte pela direção. Sua atuação é muito previsível e o ator chega a ser irritante e pior, forçado, em alguns momentos. Hedlund é um bom ator mas o fraco roteiro não lhe dá muito material para se trabalhar: ele faz caras e bocas e faz o papel de fortão marombado de maneira previsível demais.
Fazendo parte do trio junto a Bridges e Hedlund temos Olivia Wilde como Quorra, que para mim é um dos destaques. Wilde realmente parece estar se divertindo e apesar de não ter uma personagem forte como por exemplo a Trinity de Matrix, sua razor girl acaba sendo um dos pontos-chave de Legacy.

Espelho, espelho meu...
Além dos personagens, Legacy faz algumas referências visuais e sonoras ao filme original, como a porta da Encom, os Recognizers, o Flynn's Arcade, os próprios light cycles, entre outros. A música da banda Journey durante a cena no arcade se encaixa como uma das referências musicais. Servem mais como easter eggs para fãs do original, portanto assista ao filme de 82 e tente achar todas elas.








E é isso, Tron Legacy, apesar de não acertar em cheio o alvo, é um bom filme pipoca e deve ser conferido como tal.







Jeff Bridges vs Jeff Bridges
  
Relacionados:

- The Grid;

- Tron Uprising - série animada que se passa entre o original e Legacy;

- Jogo Discs of Tron - original dos Arcades em flash.

Blade Runner

Escrito por David Peoples e Hampton Fancher e dirigido por Ridley Scott, Blade Runner foi lançado em 1982 e teve recepção fria tanto por parte da crítica quanto do público.


Bom, falar bem sobre Blade Runner é chover no molhado, e assim como Neuromancer (livro lançado dois anos depois de BR e como disse o próprio autor, quase o fez desistir de escrevê-lo) e Ghost in the Shell, BR seria, seguindo à risca a linha do tempo, a primeira jóia real do cyberpunk.

A história em poucas palavras: o policial Deckard é designado para caçar e eliminar 6 replicantes que fugiram de uma colônia Off-World. Os replicantes são seres artificiais equivalentes ou superiores em habilidades físicas a um ser humano e por esse motivo são usados em trabalhos considerados perigosos para uma pessoa normal.
A rebelião dos replicantes modelo Nexus-6 dá o estopim para o início da história e seguimos Deckard em sua caçada.

Blade Runner teve recepção fria em seu lançamento e com os anos acabou se tornando cult. Com um orçamento de 28 milhões de dólares, BR apenas empatou seu custo de produção e foi um dos muitos filmes de sua década que foi vezes incontáveis pirateado (outro belo exemplo disso seria a animação Heavy Metal) e nunca teve lançamento oficial em vídeo até 1992, quando a Warner lançou uma edição "director's cut" (sem grande envolvimento de Scott) em LaserDisc.
Não seria até o ano de 2007 que foi lançado a sua versão definitiva para comemorar os 25 anos, chamada de "Final Cut", com controle total de Scott sobre o produto, algo que ele não teve durante a produção por conflitos com o estúdio e os investidores do filme, apesar de ter tido grande sucesso com o primeiro Alien em 1979.
Bom, o lançamento de Final Cut em 2007 e as subsequentes edições em DVD e Blu-Ray documentam extraordinariamente bem todos os processos da produção. Para os fanáticos, é obrigatório, um documento que "apenas" engrandece o filme.
Outro documento interessante é o livro Future Noir, que é considerada a Bíblia do filme, analisando-o da forma mais profunda possível.

Assim como fiz com Neuromancer, tentarei fazer uma análise dos temas e elementos que considero mais interessantes de BR.

                                               Temas e Elementos

Protagonista

Deckard é o protagonista de BR, o anti-herói, o policial durão em um mundo neo-noir, filho dos detetives da ficção hardboiled dos anos 40 e pai de Case de Neuromancer por que não?.
Deckard é cínico, frio e sarcástico, bruto e arrogante e a atuação de Harrison Ford (recém-saído dos sucessos de Star Wars e Caçadores da Arca Perdida) é impecável, e talvez as brigas do ator com o seu diretor durante a produção podem até ter ajudado na composição do personagem. Ford não é o melhor ator de todos os tempos, mas a sua presença e carisma já valem o filme e suas interações com praticamente todos os outros personagens são todas memoráveis, sem exceção.
Deckard é o personagem principal da trama e acompanhamos a sua caçada pelos replicantes em uma Los Angeles do ano 2019, o que nos leva ao segundo aspecto a ser analisado.

Futuro-Noir

Noir = adjetivo Francês - "preto". 

Os filmes noir tiveram a sua época de ouro entre as décadas de 40 e 50 e o termo foi usado para descrever os filmes de drama que tinham como tema o mundo da criminalidade e a sua mais marcante característica era o uso proeminente da cinematografia escura, com jogo de sombras, luzes e muita fumaça, do ambiente ou dos cigarros de seus personagens.
Um dos grandes representantes do gênero é o filme Relíquia Macabra (The Maltese Falcon), de 1941, estrelado por Humphrey Bogart e dirigido por John Huston, facilmente encontrável em lojas. Ou para download.
Entender o gênero noir é um passo para entender uma das propostas de Blade Runner e acima dele, o próprio gênero cyberpunk, que emprestou do noir a sua própria essência.
Em BR, o termo futuro-noir praticamente se explica por si mesmo.
Se você ainda não assistiu o filme com certeza já tem uma noção do significado do termo e se você já o viu, reconhece e lembra rapidamente dos elementos desse futuro-noir, tamanha a iconografia e a então originalidade dele (apesar de Ridley Scott e seus colaboradores terem "emprestado" os designs da revista francesa Métal Hurlant e da história The Long Tomorrow, escrita por Dan O'Bannon e desenhada por Moebius).
A Los Angeles de BR é praticamente um personagem por si própria, decadente, lavada por chuva ácida, suja e dominada por megacorporações, super populada e tudo de ruim que o nosso mundo parece estar caminhando para se tornar.
A chuva, a fumaça, a poluição e o avanço dos conglomerados industriais são elementos visíveis que se destacam logo na primeira cena, através da chamada "Paisagem de Hades" (Hades Landscape), como que um inferno na Terra, o rumo que parece ser o nosso próprio futuro.
Outros elementos também se destacam dentro desse futuro-noir, como os gigantescos prédios e a publicidade excessiva no topo dos arranha-céus, algo que a produção importou da HQ The Long Tomorrow, mas desenvolvida tão distintivamente que é impossível não pensar que BR não o fez primeiro.

É interessante pensar também nas colônias Off-World, as colônias terrestres em outros planetas, anunciadas através de publicidades durante a primeira metade do filme mas nunca realmente mostradas. E acredito que nem seria necessário, pois é através da rebelião dos replicantes e algumas falas que descobrimos que essas colônias não são realmente o paraíso que as propagandas tentam vender. A última fala do "vilão" principal, o líder dos replicantes, Roy Batty, não apenas cimenta tal sugestão, mas também traz outras implicações para o filme, em um nível mais filosófico.

Filosofia

Deckard é um excelente protagonista e figura de uma das maiores discussões de BR, que é a polêmica "Seria Deckard um replicante", mas Roy Batty é o motivo do filme, o "vilão" incompreendido, e não seria errado considerá-lo um anti ou até mesmo o verdadeiro herói do filme.
A busca de Batty por respostas a respeito de si mesmo refletem uma busca por identidade e uma não-conformidade por sua existência. A sua rebelião e fuga do trabalho escravo que lhe foi imposto (o motivo de sua existência, ou melhor, criação) e a sua jornada (jornada do heroi) por respostas acabam que refletindo a nossa própria jornada pelas nossas vidas.
Batty quer mais vida e seu encontro com o seu criador, o seu Deus, termina com a morte do último. Tomando uma abordagem Nietzschniana, Batty poderia ser considerado o Super-Homem, o übermensch. Com a morte de Deus, o übermensch Batty poderia ser o exemplo de não um novo Deus, mas o próximo passo na evolução humana. Antes mesmo da morte de Tyrell, Batty como esse novo super-homem, um super-humano, supera em todos os aspectos o seu criador. Talvez a morte do Criador seja um exemplo de falha por parte do próprio Roy, no sentido dele não conseguir superar as suas limitações e transcender a si mesmo.
Além desse aspecto filosófico, há também algumas alegorias religiosas que não me interessam muito, mas são visíveis o suficiente para a audiência percebê-las instantaneamente. A mais clara acontece na parte final, quando Batty enterra um prego em sua própria mão, se tornado uma figura como Cristo, e a presença de uma pomba no momento de sua morte só solidifica tais sugestões.
 
Replicante ou não?

O fato da condição real de Deckard não ser explicitada ou firmamente explicado sempre foi motivo de discussões entre os fãs do filme e até mesmo entre os envolvidos em sua produção.
Como se pode notar nas versões "Director's" e "Final Cut", Ridley Scott deixa bem claro a sua posição em relação a questão. Harrison Ford discorda, assim como os dois roteiristas do filme.
Alguns podem achar não importante uma resposta definitiva, mas ao meu ver, Deckard sendo replicante não nega totalmente mas diminuiu em muito o impacto e no final das contas motivo do sacrifício de Roy Batty no final do filme.
Acredito que o Deckard replicante salvo por outro replicante não tem o mesmo impacto do contrário, o humano sendo salvo por um ser artificial, que demonstra em seus momentos finais o que é realmente ser humano.
Como diria o mote da Corporação Tyrell, "mais humano do que humano".
E no final das contas, Deckard acaba fugindo com outra replicante, Rachel, e penso que esse relacionamento amoroso entre humano e replicante é muito mais relevante para a história se fosse ao contrário; assim como Batty, Rachel ajudará Deckard, no sentido de lhe devolver a sua humanidade.

Além dos temas mencionados acima, Blade Runner possui muitos outros, pequenos ou grandes em importância, mas esses são os que mais se destacam para mim, e o mais importante e o tema principal do filme com certeza é a questão de identidade e a natureza do que é ser humano.

Para deixar o post um pouco mais leve, segue algumas curiosidades acerca do filme:

- Um excelente site que merece ser visitado é o de Douglas Trumbull, um dos responsáveis pelos efeitos especiais de BR. O site é o DouglasTrumbull.com. Já vale pelo making of da cena de abertura;

- Na realização de Batman Begins, o diretor Christopher Nolan exibiu Blade Runner para a sua equipe antes das filmagens para mostrar como ele queria o clima do reboot;

- BR foi adaptado do livro "Do Androids Dream of Electric Sheep?" de Phillip K. Dick e apesar do livro estar esgotado no Brasil, vale correr atrás, pois esse pode ser considerado um caso em que uma mídia completa a outra;

- Em 1997 foi lançado um game para PC de mesmo nome. Adotando o estilo point n' click, o jogo corre paralelo aos eventos do filme e merece ser conferido, com todas as características o filme transmitidas excelentemente para o jogo;

- Em 1999 uma produção Canadense chamada Total Recall 2070 foi produzida e é baseada tanto no "Do Androids" quanto em outra obra de Dick, "We Can Remember It for You Wholesale", que por sua vez foi a base para o filme O Vingador do Futuro. Essa série espero conseguir assistir em breve.

- Uma das muitas versões do filme (presente na edição de 2007) contém narração, que foi gravada por exigência do estúdio, pelo motivo de explicar literalmente para a audiência os acontecimentos do filme.

- As cenas da geisha que passam em um telão em um prédio é uma propaganda para a pílula do dia seguinte;

- Foi anunciado a obtenção dos direitos da franquia pela empresa Alcon, que pretende explorá-la através de séries de tv, prelúdios e sequências do filme. Um dos diretores já procurados foi Christopher Nolan. O que acontecerá com a franquia é difícil de se imaginar, mas pelo menos os direitos não incluem um eventual remake de BR.

Friday, March 4, 2011

Novos animés de Appleseed

Entitulado Appleseed XIII, será uma nova adaptação do mangá original de Masamune Shirow em 13 episódios de 22 minutos cada, independentes do OVA original e de Appleseed 2004 e Ex Machina, o que já é muito interessante.

Além dos 13 episódios regulares, dois filmes que compilam a série serão lançados, de nome Appleseed XIII ~Yuigon~ e Appleseed XIII ~Yogen~.

O primeiro filme tem data prevista para o dia 13 de Junho e o segundo para Outubro; a série estréia logo depois de Yuigon, em 6 de Julho.

Apesar do site oficial no momento estar bem simples, com poucas informações (contendo apenas uma sinopse, e apenas em Japonês, é claro), vale a pena favoritá-lo pois os 13 episódios seráo exibidos via stream.

E uma foto foi lançada para promover o projeto:


Appleseed XIII é dirigido por Takayuki Hamana para os estúdios Jinni's Animation Studios e Production I.G.

Fonte: Anime News Network.

Blade Runner - Prequels e Sequências a caminho!

Em um press release lançado dia 3 de março, a Alcon Entertainment, uma subdivisão da Warner, anunciou que está em negociações finais para adquirir os direitos da franquia.
O mais interessante é que esses direitos excluem a possibilidade da realização de um remake do filme original, então o clássico de 1982 permanecerá intocado.
A empresa poderá explorar a franquia através de prequels e continuações em qualquer meio: filmes, televisão, games e etc.

O press release, em inglês:
LOS ANGELES, CA, MARCH 3, 2011—Warner Bros-based financing and production company Alcon Entertainment (“The Blind Side,” “The Book of Eli”) co-founders and co-Chief Executive Officers Broderick Johnson and Andrew Kosove, in the most significant property acquisition negotiations in the Company’s 13-year history, are in final discussions to secure film, television and ancillary franchise rights to produce prequels and sequels to the iconic 1982 science-fiction thriller “Blade Runner.”
Alcon is negotiating to secure the rights from producer-director Bud Yorkin, who will serve as producer on “Blade Runner” along with Kosove and Johnson. Cynthia Sikes Yorkin will co-produce. Frank Giustra and Tim Gamble, CEO’s of Thunderbird Films, will serve as executive producers. Alcon’s franchise rights would be all-inclusive, but exclude rights to remake the original. The Company, however, may produce projects based on situations introduced in the original film.
The project would be distributed domestically by Warner Bros. International rights are yet to be determined. Johnson and Kosove stated: “We are honored and excited to be in business with Bud Yorkin. This is a major acquisition for our company, and a personal favorite film for both of us. We recognize the responsibility we have to do justice to the memory of the original with any prequel or sequel we produce. We have long-term goals for the franchise, and are exploring multi-platform concepts, not just limiting ourselves to one medium only.”
Among its many distinctions, “Blade Runner” has been singled out as one of the greatest movies of all time by countless polls and media outlets, and overwhelmingly as the greatest science-fiction film of all time by a majority of genre publications.
Released by Warner Bros. almost 30 years ago, "Blade Runner" was adapted by Hampton Fancher and David Peoples from Philip K. Dick's novel “Do Androids Dream of Electric Sheep?" and directed by Ridley Scott following his landmark “Alien.”
The film was nominated for two Academy Awards (Best Visual Effects, and Best Art Direction). “Blade Runner” was selected for preservation in the United States National Film Registry by the Library of Congress as being "culturally, historically, or aesthetically significant."
The film was selected for preservation in the United States National Film Registry in 1993 and is frequently taught in university courses. In 2007, it was named the 2nd most visually influential film of all time by the Visual Effects Society. Alcon’s COO Scott Parish and head of business affairs David Fierson are negotiating on behalf of the Company.
Vale lembrar que Blade Runner foi baseado no livro Do Androids Dream of Electric Sheep de Phillip K Dick e mais três continuações foram escritas por K W Jeter, explorando o mesmo mundo.
Livro e filme são bem distintos um do outro, portanto há algumas possibilidades interessantes dentro do mundo de Blade Runner para serem exploradas. Só nos resta torcer para que tudo seja feito com justiça e que a "franquia" não se torne justamente isso, uma franquia.
Vale lembrar também que a algum tempo atrás o próprio Ridley Scott, diretor de BR, anunciou o desenvolvimento de mídias relacionadas ao filme original junto de seu irmão também diretor, Tony Scott.
Como Ridley esteve ocupado com outras produções nos últimos anos e atualmente está desenvolvendo o filme Prometheus, que parece ser uma prequel de outra franquia que o próprio Scott desenvolveu, o projeto relacionado a Blade Runner provavelmente não foi para frente.
Agora é esperar para ver.

Fonte: Ain't It Cool

Thursday, March 3, 2011

Tron Uprising - Trailer

Primeiro trailer da série animada que serve de intermediário entre o primeiro Tron e sua continuação, Tron Legacy:



Com vozes de Elijah Wood, Lance Henricksen e Bruce Boxleitner, ator que interpretou o personagem Tron no filme original e seu contraparte humano, Alan, Tron Uprising tem estréia prevista para Junho/Julho de 2012.

Tuesday, March 1, 2011

Balanço de Fevereiro

Vamos para o balanço do mês que passou.

Fevereiro começou bem, pelo simples motivo de ter escrito a respeito de Neuromancer.

Assisti alguns filmes que fazia tempo que queria ver e talvez a maior surpresa tenha sido com o mais não-convencional deles, o curta-metragem francês La Jetée.

Outro excelente destaque foi a animação sérvia Technotise - Edit i Ja, que chamou a atenção e logo deve ganhar um remake norte-americano.

Talvez a maior decepção tenha sido o filme Até o Fim do Mundo, dirigido pelo alemão Wim Wenders. Não que seja ruim, mas com mais de 4 horas de duração, esse road movie anda e anda e as vezes não parece sair do lugar. Vale como curiosidade.

Escrevi uma breve resenha de um jogo, que assim como a maioria dos filmes resenhados no mês passado, queria jogar fazia tempo. Estou falando de Snatcher, uma obra-prima de Hideo Kojima e que logo receberá uma análise mais profunda, pelo simples fato de merecer.

O mês de Fevereiro terminou com a última missão do ônibus espacial Discovery, transmitida ao vivo no último sábado e fiz um post com algumas screenshots. Infelizmente, não em HD mas boas o suficiente para ver a(s) beleza(s) lá de cima.

E é isso!